quarta-feira, 1 de outubro de 2008

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Olhar para um papel. Querer deixar escrito numa folha algo que diga o que somos e permaneça ao tempo. Que não deixe que o cancro que nos corrói e nos irá matar amanhã nos apague do mundo. Em branco. Nada. Como todos os outros que se foram. Nada. Tudo o que vivemos, o que demos e o que recebemos será esquecido pelos que ficam. Quando formos... depois de irmos... o tempo esvaziará repentinamente aquilo que passámos toda a existência a encher a conta gotas. Aquilo que somos... A folha em branco. Nada...