Olhas-te ao espelho,
A cara enrugada pelo tempo,
A pele ressequida pela erosão das horas.
Olhas a vida,
Sabes que a existência
Será sempre o que foi.
Olhas a tua mulher,
Recordas-te tenuemente dos laivos de paixão
Que te invadiram nos teus tempos de juventude.
Olhas para dentro de ti,
Para além das tuas entranhas
E o que vês?
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11 comentários:
Muitos de nós vêem um projecto de vida que nunca chegou a ser uma obra executada... Infelizmente, a juventudo fica com os sonhos...
Cumprimentos.
Vês tudo o que quiseste ver e aqueloutr que ignoraste.
Bj.
Aquilo que vês dependerá sempre daquilo que sentes!
beijo
Sinceramente dá que pensar...
O que "vejo" deve depender dos dias e da vida que levei... Mas, acima de tudo "vejo" vida, a vida que vai passando, pulsando a ritmos diferentes, trazendo sabores ácidos e doces, cabelos de sabedoria, rugas de preocupações, marcas de euforias...
Hummm,,, quando olho para a minha mulher vejo uma chavala perdida de boa que me dá vontade de trepar a toda a hora!!!!
OK,,,para já,,,, venho informar que estão respondidos e anexados ao Dicionário do Sexo todos os comentários às letras A, B e C (Abstinência. Bisexualidade e Cunilingus),,,,, e que abrimos mais um debate na Letra D – “Disfunção Eréctil”, esse mal que atormenta tantos homens mas que muitos não querem assumir!!!! Como sempre, gostaríamos de ter o teu sábio comentário e voto na matéria….. Obrigado,,,, HCL …. Link: http://sexohumorprazer.blogspot.com/2007/08/dicionrio-do-sexo.html
...uma grande questão ocular...de facto deixa a quest_ionar...
Bjs*
Belo olhar onde cabe o infinito.
Dificil.
Duro.
Sem retrocesso.
Assim é olharmos para dentro de nós.
Tão bom na prosa quanto és na Poesia.
Gostei muito mesmo.
Beijo, fica bem
Hum...as vezes depende do espelho...mas a frustração é sem duvida uma presença mais assídua do que aquilo que gostaria.
Kiss
Não vejo, já que não ouso. Certas coisas devem remeter-se para si mesmas. Sem adivinhas ou augúrios; mesmo que do próprio. Que me vejam por mim. Eu cá acho melhor, por bem, ir sendo; é já é, talvez e por ora, o suficiente.
E não só. Você está a falar do tempo.
E o tempo é a única coisa que é verdadeiramente nossa, agarrada a nós. E que há-de morrer conosco.
Um abraço.
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